segunda-feira, 29 de maio de 2017

7 histórias perturbadoras contadas por soldados

A guerra é uma luta armada entre nações, entre partidos de uma mesma nacionalidade ou de etnias diferentes, com o fim de impor supremacia ou salvaguardar interesses materiais ou ideológicos. Não é de hoje que podemos ver os horrores da guerra, como mostra a nossa matéria com os 8 terríveis crimes de guerra que você nunca deveriam pesquisar no Google, e hoje nós trouxemos para vocês alguns relatos de soldados contando coisas realmente terríveis.




A guerra realmente não é nada fácil, pessoas inocentes morrem, soldados matam com frieza, coisas assim parecem se tornar comum para quem está na guerra. Pensando nisso, nós trouxemos para vocês 7 relatores realmente perturbadores de soldados que participaram de guerras, confiram:

1 – Os soldados são encorajados a serem desumanos



Um soldado chamado Jeff Englehart comentou sobre a quantidade de racismo e desumanização que foi reforçada pelos militares americanos. Ele declarou o seguinte: “Você pode ver como os iraquianos em geral ou mesmo os árabes estão sendo desumanizados. Era muito comum para os soldados dos Estados Unidos usar termos depreciativos. Aqueles soldados que não participaram dessa desumanização, tanto no Iraque tanto no Afeganistão, foram muitas vezes condenados ao ostracismo por seus próprios soldados. A parte mais perturbadora deste intenso racismo e hostilidade é que essa desumanização foi exatamente o método empreendido pelo Terceiro Reich. Tudo para facilitar o abate de inocentes, parecem que nem todos aprenderam com o passado.”

2 – As trincheiras eram repugnantes


Stuart Cloete tinha apenas 17 anos de idade quando foi comissionado para as trincheiras na Primeira Guerra Mundial. Sua declaração sobre os terrores que ele viu foi a seguinte: “O Sol inchou os corpos com os gases e muitas vezes os deixou azul, quase um azul marinho. Então, depois que os gases saíam, os corpos secavam e ficavam como múmias, ficando na posição de morte. Alguns corpos ficavam com os olhos para fora e os ratos comiam. Eles ficavam podres. Certa vez, eu caí e passei a mão na barriga de um homem, o cheiro ficou dias nas minhas unhas.”

3 – Os médicos receberam ordens para não tratar os iraquianos


O soldado Resta passou por um verdadeiro inferno como médico no Iraque. Os médicos foram avisados para não tratarem os iraquianos a menos que parecessem que iriam morrer. Ele declarou o seguinte: “Os caras no rádio da torre de guarda diziam ter um iraquiano do lado de fora pedindo por um médico.” O cara tinha sido espancado, e segundo Resta, haviam pessoas longe da base esperando o tal cara para matá-lo. “Eu abri uma bolsa e tentei tirar bandagens, os soldados da torre começaram a gritar comigo, falando para tirar ele de lá.” Segundo Resta, seus superiores gritaram, ele caiu na pressão e recusou o tratamento.

4 – Restos carbonizados de um soldado iraquiano



Nesse caso, vamos citar o caso de um fotojornalista chamado Kenneth Jarecke, e não de um soldado. Ele fazia parte de um grupo de mídia no Kuwait e estava tão acostumado a ver belas fotos da área durante tempestades do deserto, que decidiu que mostraria como era a guerra por lá. Em  um carro, havia um soldado iraquiano preso. Jarecke declarou o seguinte: “vi claramente como a vida era preciosa para esse cara, por ele estava lutando para viver. Ele estava lutando para salvar sua vida até o fim, até que ele ficou completamente queimado. Ele estava tentando sair daquele caminhão.” A foto perturbadora mostrou o corpo carbonizado do homem que estava claramente preso, mas tentando escapar do veículo.

5 – Os prisioneiros de Abu Ghraib


“Eu sabia que uma grande porcentagem de prisioneiros era inocente”, disse Richard Murphy, enquanto era responsável por 320 presos em Abu Ghraib. Isso inclui até mesmo pessoas com retardo mentais e cegos. Murphy ficava pensando, “o que um cego poderia ter feito para estar ali?” Segundo ele, os prisioneiros fizeram protestos contra a forma que estavam sendo tratados, nove deles foram mortos e três feridos gravemente. Os soldados tiravam fotos com os mortos. As torturas eram feitas com choque enquanto os presos estavam acorrentados, algumas vezes pelos testículos.

6 – Tiros de advertência podem matar



Os comboios eram sempre uma maneira perigosa de viajar. Muitas vezes, para manter a velocidade, os soldados atiravam nos motoristas civis ou os atropelavam. O sargento Flatt viu algo realmente desnecessário depois que um carro chegou muito perto da traseira do comboio. “Basicamente, eles deram tiros no carro. Se eram de advertência, eu não sei. Uma das balas acertou o rosto da mulher dentro do carro. Seu filho estava dirigindo o carro e no banco de trás tinha três meninas.”

7 – Massacre da mesquita



Abu Talat, que ajudou as forças aliadas na tradução, estava em uma mesquita quando os americanos, ao lado de guardas nacionais iraquianos abriram fogo contra pessoas que oravam. Ele afirmou o seguinte: “Todo mundo começou a gritar ‘Allahu Akbar’ (Deus é o maior) porque estavam assustados. Então, os soldados começaram a atirar nas pessoas que oravam!”
Talat estava no telefone com um meio de comunicação no momento do incidente. “Acabaram de matar pelo menos quatro pessoas que estavam orando e pelo menos dez outras pessoas estavam feridas.”

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